Vereadora chorou na Câmara ao relatar que a concessionária chamou como testemunha a própria vítima fatal do atropelamento ocorrido na MG-050 em 2022.
A audiência no Fórum de Divinópolis revelou um cenário vergonhoso. A Via Nascentes convocou para depor a própria vítima fatal do atropelamento ocorrido em 2022. Esse gesto ultrapassou qualquer limite da razoabilidade. Mostrou descaso com a memória de Francisca de Fátima da Silva e feriu profundamente seus familiares.
Além disso, cena também atingiu a vereadora Ana Paula do Quintino. Ela presenciou a convocação absurda e relatou o impacto emocional. “A nascente das Gerais teve a capacidade de arrolar como testemunha a mulher que morreu, gente. A mulher tá morta!”, disse, em lágrimas.
Portanto, o editorial acompanha sua dor. A indignação é legítima. A vereadora não foi ao fórum como autoridade. Ela foi como amiga da vítima. Foi como alguém que conhece o sofrimento da comunidade. Foi como voz ativa de um bairro e como pessoa que luta a anos para melhorias na MG-050.
“Eu não fui lá como vereadora. Eu fui como cidadã e amiga da vítima”, afirmou. A emoção no plenário confirmou o compromisso com quem vive a insegurança da MG-050 diariamente. Um compromisso que exige respeito.
Além disso, a Via Nascentes, porém, insiste em contrariar o mínimo de humanidade. O erro não pode ser tratado como simples equívoco administrativo. Carrega desatenção, negligência, falta de sensibilidade com uma vida perdida. Carrega desrespeito com quem sofre desde 13 de fevereiro de 2022.
O trecho
O trecho onde Francisca morreu continua sem iluminação, sem travessia segura. Portanto, continua como cenário de risco. A vereadora reforçou esse alerta. “Esse povo brinca com a dignidade das pessoas”, desabafou. Ela destacou também que o problema não atinge apenas o Quintino. “Afeta todo mundo que usa a MG-050.”
Além disso, a luta da família merece solidariedade. Eles enfrentam uma dor que nunca será reparada. Merecem acolhimento e justiça. Merecem tratamento digno. Não merecem a crueldade de ver o nome de Francisca convocado como se ela estivesse viva.
Portanto, a Via Nascentes deve respostas imediatas. Deve responsabilidade e respeito. A MG-050 não pode continuar como estrada de tragédias anunciadas. A população exige mais do que promessas.
Portanto, a audiência expôs o que já se sabia. A rodovia precisa de mudanças urgentes. De obras reais. Precisa de cuidado com vidas que importam. Francisca, sua família, seus amigos e todos os moradores do entorno merecem isso. E merecem agora.
Via Nascentes
A reportagem do Centro-Oeste Noticias entrou em contato com a Via Nascentes para solicitar esclarecimentos sobre a convocação da vítima fatal como testemunha no processo.
Portanto, foram enviados questionamentos sobre como o erro ocorreu, quem foi o responsável pela inclusão do nome da vítima, quais medidas a concessionária pretende adotar para evitar situações semelhantes e quais ações estão previstas para melhorar a segurança no trecho da MG-050 onde Francisca morreu.
Além disso, apesar dos pedidos formais de resposta, até o fechamento desta reportagem a concessionária não se manifestou.










